segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Por onde andou o ESPÍRITO NATALINO?!

¬¬Por onde andou o ESPÍRITO NATALINO?!?!


¬¬ OPERAÇÃO PAPAI NOEL


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Nesse dia 6 de Dezembro começou na cidade de Arcoverde a Operação Caravana Papai Noel 2010, uma ação do Exército, Ministério Público, Conselho Tutelar e voluntários, que articulados percorreram mais de 30 instituições em Arcoverde incluindo o Presídio Advogado Britto Alves, assentamentos agrários em Itaíba e na cidade de Buique incluindo a colônia Penal Feminina.
Foram 18 mil brinquedos distribuídos, frutos de apreensões feitas pela Receita Federal em operações efetuadas em todo o país. Estes brinquedos se transformaram em presentes para meninos e meninas carentes.
O Sb Tenente Walter Cruz em nome do Exército diz, que o trabalho foi árduo mas compensador, presentear as crianças e receber em troca a espontaneidade dos sorrisos de felicidade.
Na entrega dos brinquedos em Aldeia Velha a 1ª comunidade visitada pela Caravana o Promotor da infância o Dr. Carlos Eduardo Seabra fala que o MP se sente muito gratificado pela ação nessas comunidades carentes.
A caravana seguiu até o dia 20 de Dezembro fazendo a alegria e alimentando o sonho dessas crianças.
Para quem queria saber por onde andava o Espírito Natalino eis aí a resposta, ele percorria 3 cidades do sertão nordestino levando a alegria aos pequeninos dessa região tão castigada e carente.
Que outras ações semelhantes a essa aconteçam em 2011.
Por Mihh Valério http://www.xisclub.com.br




¬¬Onde eu apareço nessa história?!?!

Bem, tudo começa assim....
Tenho uma amigo chamado Leonel, que há algum tempo me contou que seu maior sonho era ser Papai Noel, destribuir presentes...
Blábláblá...
No dia 6 de Dezembro uma rede de televisão veicula uma reportagem falando da Caravana Papai Noel que estava acontecendo aqui na cidade onde moro, era o Exército mais uma vez cumprindo o seu papel(sou fã!!), meu amigo assistiu, e quando conversávamos ele deu a idéia de procurarmos para participar como voluntário, e confesso, foram muitas idas e vindas até descobrirmos a quem procurar...e lá encontramos a mão amiga estendida a nós, conhecemos o Sb Tenente Cruz(a figura) e nós estendemos as nossas também em sua direção.
Foram dias maravilhosos...(com alguns estresses...mas faz parte da missão!!)
Laços de amizades foram criados... Nós e os comandados do Sb... Raulzito, Matheus Melo, Tavares, JeanGlauber(o motoqueiro fantasma) formamos uma família tosca hahaha e a missão seguiu, tivemos mais um aliado PJ Spooman do site Xisclub que fez a cobertura fotográfica(RETRATOU) o acontecido!!


O que você vê nesses olhos?


Sendo 100% sincera me senti muito tocada, a palavra AMOR,SOLIDARIEDADE têm um sentido mais claro quando pessoas se unem para estender as mãos na direção dessas crianças;isso fez com que meus dias se tornassem melhores...
Olhar a foto acima me enche de emoção...e já me enche de planos para 2011...planos que incluem repetir a Caravana,de rever esses rostinhos,de acrescentar mais sorriso nesses lábios inocentes...e ver o brilho novamente em seus olhos....que sonham com um futuro melhor,igualitário e justo para todos!
Durante esses dias tive a oportunidade de descobrir por onde andava o Espírito Natalino....
Vi Papai Noel disfarçado nos homens e mulheres voluntários, multiplicadores de sonhos e sorrisos!
Papai noel Andou por 3 cidades do sertão de Pernambuco,levando sonhos,alegria e seu Espírito Natalino.
Pra finalizar a Operação Papai Noel...tivemos um off...Foram distribuições surpresas....
hahaha

Ow Gente o sb Tenente no final da operação passa o comando do Tg de Arcoverde...
Hj dia 27 de Dezembro,Leonel(soldado 25 para o Sb!!),eu,Raul,Melo e Paulo estamos mesmo é com saudades do comando LINHA DURA do Sb....auhsuahsuahs

Mas nós não deixamos ele em paz...e ano que vem nós o queremos ao nosso lado...se não for na presença...mas será sempre no coração... Afinal amigos especiais sempre estão guardados dentro do coração!


¬¬Pedidos ao pé do ouvido do bom velhinho...



Hahahaha pedidos foram feitos....e tenho certeza que o bom velhinho...irá realizá-los...
Afinal sempre sou uma boa menina,obedeço a mamãe e ao papai,não bato mais nas minhas irmãzinhas,não puxo o rabinho do gato,nem jogo pedra no cachorrinho..hahaha nem ARENGO com meus amiguinhos!!


Eaew descobriu por onde andou o ESPÍRITO NATALINO?!?!

Que no próximo ano,vc também seja um multiplicador de sonhos e sorrisos...e um ajudante de PAPAI NOEL!!

Espero vcs na próxima vez!!!

Abraços fraternos Mihh Valério



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DIÁRIO SENTIMENTAL >> O amor e seus mistérios no laboratório

DIÁRIO SENTIMENTAL


Arcoverde, 28 de Agosto de 1989

Hj teve a festa de 15 anos de Patrícia,foi ótima a não ser pela presença dele!!
Fiquei uma fera, ele chamou a atenção de todos,aff!
E a forma que ele sorria?! Todos riam também, acho que ele é um PALHAÇO!
Ele passou por mim no corredor do colégio durante a festa e deu um riso, fiquei irada!

Arcoverde,17 de setembro de 1989

Eu vi ele hj, que droga estava conversando com outra menina, minhas mãos suaram, minha pernas tremeram, fiquei com a boca seca...
Meu Deus ele estava lá acenando pra mim(queria que abrisse um buraco no chão!),que faria naquele momento era a grande pergunta e agora?! será que a menina é namorada dele?! se for quero morrer...

Arcoverde,28 de setembro de 1989

Ê...tá vendo, estamos namorando!!

¬¬Minha maior façanha é abrir um diário meu da época em que era uma adolescente e ler isso, rir de mim mesma, e pensar...Ahh "O AMOR E SEUS MISTÉRIOS" !!!



Eu me perguntei e pergunto...

Todos se perguntam:

Porque? Porque amar tanto?

Bom, eu não sei o porque, mas eu sei como:

É aquele olhar, como de quem não está nem aí pra você, aquele olhar te faz pensar: Ele(a) me olhou mesmo? Porque ele(a) está me olhando assim? O objetivo desse olhar? Nenhum, ele nem percebe que te olha, mas só o fato de saber que ele(a) OLHOU pra você já é uma grande conquista. É daqueles olhares que te faz pensar: “Eu devia ter ido até ele(a), eu devia ter falado alguma coisa!” e assim, você volta a procurá-lo, mas é sempre o mesmo olhar, aquele olhar que te confunde e tira as palavras da tua boca, e o único som que a sua voz solta é o som do soluço de tanto chorar sozinha(o).Ops, enfim o AMOR!!

¬¬Foi tudo isso que eu sentia,no exato momento em que escrevi naquele diário, era uma forma de colocar pra fora um sentimento que não saía pela minha boca...
Lembro-me como tudo aconteceu. Durante anos senti emoções semelhantes, e sempre fiquei muito impressionada com o AMOR, (pense num sentimento resenha) ele nos transforma em bobos, alegres, inocentes hahaha...
Ahh imagino como AMAR seria fácil,se com ele muitas vezes não viesse acompanhado a desilusão, a solidão, a tristeza, as lágrimas e blábláblá... mas mesmo assim vamos que vamos, nossa como é bom amar!!
O amor é sempre um assunto em pauta nas rodas de bate papo e revistas. Há algum tempo li algo interesante na revista ÉPOCA.
Leia comigo novamente:

Amor no laboratório

. Eles já mapearam parte do estrago que ele causa ao nosso cérebro e até encontrarm um hormônio que seria um verdadeiro elixir do amor.

por Bárbara Soalheiro

Entenda o sentimento mais misterioso que existe. A tarefa pode parecer ingrato, mas há uma porção de cientista empenhados em cumpri-la. Eles já mapearam parte do estrago que ele causa ao nosso cérebro e até encontrarm um hormônio que seria um verdadeiro elixir do amor

Quando Martin encontrou Robin pela primeira vez, sentiu uma atração tão forte que lhe parecia um enorme sacrifício ficar longe dela, mesmo que por apenas alguns minutos. Foi recíproco. Robin mudou toda a hierarquia de suas prioridades: tudo o que lhe parecia importantíssimo tornou-se banal. O único assunto que lhe interessava passou a ser Martin. Ela engravidou logo depois da primeira relação sexual e ele se empenhou brilhantemente em ajudá-la a cuidar da família. Hoje, passados alguns anos, os dois ainda estão juntos. E qualquer um que os conheça de perto tem absoluta certeza de que eles nem concebem a idéia de viver separados. Podemos afirmar que Martin e Robin se amam.

Robin e Martin são ratos. Sem ofensa. Os dois são arganazes-do-campo, um simpático roedor do centro-oeste americano. Eles pertencem a uma das espécies mais românticas do mundo, uma das poucas nas quais há monogamia e macho e fêmea criam juntos seus filhotes (95% dos mamíferos têm hábitos bem mais promíscuos). Robin e Martin podem não ser um casal tão famoso quanto Romeu e Julieta ou Brad Pitt e Jennifer Aniston, mas seu romantismo, que tem sido cuidadosamente estudado num laboratório da Universidade de Illinois, Estados Unidos, tem trazido grandes avanços para a ciência na tentativa de explicar o amor.

Por serem monogâmicos, os arganazes-do-campo são as cobaias perfeitas para os experimentos que vêm sendo desenvolvidos com um hormônio chamado ocitocina. Para os cientistas, a ocitocina é uma proteína produzida no sistema límbico cerebral – a estrutura do cérebro envolvida no processamento de sentimentos e sensações. Ela age especificamente na região que comanda o mecanismo de recompensa. Mas poderíamos simplificar a definição e dizer que a ocitocina é um “elixir do amor”. Veja o caso de Martin e Robin. Os dois receberam injeções de ocitocina logo antes de se “apaixonarem” um pelo outro.

O ELIXIR DO AMOR

Até recentemente, quase todos os estudos sobre ocitocina se limitavam ao seu papel durante a fase de lactação, mostrando como ele é responsável pelo que normalmente vemos como o amor genuíno entre mães e filhos. O trabalho de parto e o toque do filhote nas glândulas mamárias da mãe estimulam a produção do hormônio no cérebro em vários mamíferos, inclusive em humanos. E, pelo jeito, é isso que faz com que as progenitoras se sintam conectadas a suas crias – o que é imprescindível para a sobrevivência delas. Em outras palavras, aquilo que chamamos de instinto maternal, que leva uma fêmea a proteger seus filhotes ainda que isso lhe custe a vida, é conseqüência desse detalhe químico.

O que pesquisas como as que envolvem Martin e Robin estão mostrando é que não é só a conexão entre mães e filhos que é facilitada pela liberação de ocitocina. Cientistas acreditam que o hormônio seja responsável por quase toda ligação social e formação de laços entre mamíferos. E não há razão para duvidar de que isso inclua o amor entre nós, humanos. “Tanto o amor quanto as ligações sociais servem para facilitar a reprodução, nos dar um senso de segurança e reduzir a ansiedade e o estresse”, diz a neuroendocrinologista Sue Carter, dona de Robin e Martin. Isso quer dizer que, por menos romântico que possa parecer, o amor é um artifício da natureza para manter a espécie humana procriando.

Sue e seus colegas desvendaram nos últimos anos parte do mecanismo de funcionamento desse hormônio. Pelas suas pesquisas, a ocitocina não é liberada apenas durante o parto e a amamentação. Outras ocasiões induzem sua produção: calor, toque, carinho, cheiros agradáveis e... o orgasmo. Em outras palavras: pelo menos nos roedores, comportamentos típicos de casais enamorados – carícias e sexo – provocam a criação de laços muito semelhantes àqueles entre mães e filhos. É algo de que o senso comum já desconfiava muito antes de haver qualquer pesquisa sobre o assunto. Tanto que esses dois tipos tão diferentes de laços têm na maioria das línguas o mesmo nome: amor.

Os estudos de Sue trazem indícios de que nas relações humanas o objeto mais desejado sexualmente será também o alvo do sentimento de ligação mais forte. Em alguma medida, isso provaria que fazer sexo pode enfatizar a sensação de amor que temos por alguém – mais ainda se forem relações sexuais satisfatórias, já que a liberação de ocitocina parece estar ligada ao prazer. “Preferências por um parceiro podem se desenvolver depois de um período de coabitação sem atividade sexual. No entanto, as preferências ocorrem muito mais rapidamente quando um macho e uma fêmea mantêm relações sexuais”, escreveu Sue, sem a menor poesia, como convém a um texto numa publicação científica. “A maior evidência do papel da ocitocina na formação de casais é simplesmente o fato de que, quando nós bloqueamos os receptores desse hormônio, os animais não conseguem formar casais”, disse a cientista à Super.

As pesquisas com roedores parecem explicar também por que buscamos tão incansavelmente o amor. O presidente do Instituto Americano de Saúde Mental, Tom Insel, estudou um parente próximo dos arganazes-do-campo, os arganazes-montanheses. Esses bichos têm uma diferença básica em relação aos seus românticos primos: eles não são nem um pouco dados à monogamia. Insel acha que descobriu a razão para as puladas de cerca. Ele percebeu que, nesses ratinhos infiéis, ao contrário do que acontece nos arganazes-do-campo, a ocitocina não tem ação numa área especial do cérebro: o centro de recompensa, responsável pela maior parte das sensações prazerosas do corpo. Essa área é ativada quando um sujeito come chocolate ou quando toma alguns tipos de droga, por exemplo, e nos faz ter vontade de repetir a experiência agradável. Assim, os comportamentos que estimulam a liberação da ocitocina são reconhecidos como prazerosos para os do campo, mas não afetam os montanheses.

Tudo indica que a maior parte dos humanos seja parecida com os arganazes-do-campo nesse aspecto – nós também adoramos nos apaixonar.

Mas, quando se trata de humanos, não dá para fazer afirmações definitivas. Os estudos sobre a ação do hormônio em gente ainda estão engatinhando. Em parte, porque não há tecnologia suficiente para investigar o cérebro humano sem esbarrar em barreiras éticas. “Não poderíamos bloquear os receptores de ocitocina em uma mulher prestes a dar à luz para descobrir se isso atrapalharia a formação de laços com o bebê”, diz Sue. Da mesma forma, ninguém cogita fazer com gente o que Sue fez com ratinhos – cientistas não têm o direito de fazer o papel de Cupido injetando hormônios em pessoas. Mas algumas semelhanças entre o comportamento de humanos apaixonados com os ratos sob o efeito da ocitocina são difíceis de ignorar.

CARA DE BOBO

Lembre-se da última vez em que você ficou completamente apaixonado. Você não achou que as atividades normalmente insuportáveis – lavar louça, colocar o lixo para fora, estudar, trabalhar – tornaram-se toleráveis, até prazerosas? Você não parou de se irritar com os outros motoristas no trânsito e não perdeu a pressa descabida de chegar em cinco minutos a qualquer lugar? Outros sintomas: sorrir sem explicação, tratar as pessoas melhor, sentir-se feliz por pequenas coisas, ficar mais saudável, mais bonito até. E, óbvio, a indefectível “cara de bobo”.

Em um estudo com ratos, o neuroendocrinologista sueco Kerstin Uvnäs-Moberg descreveu as reações corporais das cobaias depois da injeção do hormônio. As mais comuns foram: calma, falta de estresse, maior tolerância a situações repetitivas e tediosas e maior disposição para interação social. Os estudo comprovaram que houve queda da pressão arterial dos ratos, liberação de doses de insulina natural e aumento da capacidade de cicatrização. Outra conseqüência percebida pelo cientista foi um efeito sedativo nos ratos que receberam doses de ocitocina. Talvez o mesmo efeito responsável pela cara de bobo.

A ocitocina parece explicar também uma idéia nunca comprovada, mas extremamente difundida: a de que mulheres amam mais que homens. As pesquisas usando animais provaram que, combinado com estrogênio (hormônio encontrado em ambos os sexos, mas bem mais comum nas fêmeas), os efeitos da ocitocina de diminuição da ansiedade e do estresse são enfatizados. Em compensação, a testosterona (que é mais abundante nos organismos masculinos) diminui os efeitos da proteína. A testosterona é responsável pelo instinto de “lutar ou fugir”, uma reação comum diante do perigo. “Basicamente, isso significa que, diante do perigo, machos estão mais sujeitos à reação instintiva de revidar ao ataque ou correr dele”, afirma a psiquiatra Rebecca Turner, da Universidade da Califórnia. Já as fêmeas, mais influenciadas pela ocitocina e pelos laços que ela constrói, agem de forma bem diferente. “Elas procuram por aqueles que amam, seja porque esses lhes passam segurança ou porque sentem que precisam de sua proteção.”

COISAS SA SUA CABEÇA

Mas, se a liberação de ocitocina acontece por causa do toque, por que não nos apaixonamos pelo massagista? Por que ônibus lotados não são os lugares mais românticos da Terra? E por que é possível continuar apaixonado pela mesma pessoa ainda que ela viva a quilômetros de distância? Os estudos de Uvnäs-Moberg mostraram que a liberação de ocitocina pode estar condicionada a estados emocionais e imagens mentais. Mais que isso, os testes revelaram que a liberação sistemática do hormônio durante um período de alguns dias pode “fixar” os efeitos, transformando a sensação de amor em uma constante. O neuroendocrinologista sueco injetou ocitocina em roedores por cinco dias seguidos, deixando-os “apaixonados”. No sexto, os efeitos apareciam sem a injeção do hormônio. O cientista acha que a mera lembrança das sensações agradáveis causadas pela ocitocina, ainda que na ausência dela, são suficientes para ativar o amor.

No livro A General Theory of Love (“Uma Teoria Geral do Amor”, sem tradução brasileira), três psiquiatras da Universidade da Califórnia tentam explicar os mecanismos cerebrais do amor e dedicam um capítulo à memória humana. Eles demonstram que nossas referências sobre o amor são armazenadas em nossa memória “implícita” – a mesma que nos permite dirigir um carro sem nem nos darmos conta de todas as operações envolvidas no processo – e não na “explícita”, onde ficam registradas lembranças conscientes. “Isso explica de que maneira as pessoas aprendem o gosto discriminatório que diz a elas quem devem amar”, diz Richard Lannon, co-autor do livro. Ou seja, características que tendemos a procurar nas pessoas ficam escondidas, alheias à consciência. É por isso que algumas pessoas se inclinam a escolher namorados(as) sempre com os mesmos defeitos, por mais que saibam – racionalmente – o quanto devem evitar isso.

Para Lannon, a divisão dos três cérebros, feita em 1971 pelo neuroanatomista Paul MacLean, é o primeiro passo para entender por que a lógica racional não explica nossas preferências sobre parceiros românticos. MacLean dividiu o cérebro humano em três partes: reptiliano, límbico e neocórtex. Em linhas gerais, o primeiro é aquele presente em quase todos os animais, que meramente reage às situações de risco e armazena informações instintivas. É ele a única parte viva em um ser humano em estado vegetativo. O segundo é responsável por nossas emoções e sentimentos. O terceiro, o neocórtex, é responsável pelo que chamamos de razão – dele dependem funções como escrever, falar, planejar e racionalizar. Isso não quer dizer que razão e emoção sejam a tal ponto distintas que podemos separá-las perfeitamente. Mas mostra por que algumas de nossas reações emocionais – e, principalmente, nossa capacidade de interação social – independe de nossas habilidades intelectuais.

O autismo, causado por um dano no sistema límbico, ou a síndrome de Asperger, algo como um autismo bem mais brando, seriam provas dessa divisão do cérebro. Pessoas que apresentam essas doenças podem ser brilhantes – vários grandes matemáticos sofrem de Asperger –, mas têm dificuldade de interagir. “A maior parte de nós entende que flores expressam romantismo, enquanto pirulitos são presentes para crianças, mesmo que não saiba explicar por quê. Um autista não saberia qual dos dois escolher na hora de convidar uma garota para sair”, escreveram os autores de A General Theory of Love. Por outro lado, uma criança cega sabe como sorrir, mesmo que nunca tenha visto um sorriso em toda a sua vida, porque a sensação de alegria está armazenada no seu sistema límbico – e essa sensação faz com que determinados músculos sejam contraídos provocando um sorriso.

Apesar de os sentimentos terem origem no sistema límbico, falar sobre eles é função do neocórtex. Isso explica por que nem sempre é fácil expressar em palavras aquilo que estamos sentindo e talvez seja o motivo pelo qual poetas sejam tão populares entre pessoas apaixonadas. “Poesia é a ponte entre os cérebros neocortical e límbico”, diz Lannon.

PAIXÃO NAS ESTRADAS

A expressão “eu te amo do fundo do coração” não faz muito sentido. Não há nada no peito que provoque a sensação de amarmos alguém – embora haja indícios de que o músculo cardíaco produza pequenas quantidades de ocitocina, sabe-se lá para quê. Mas a expressão, tão popular, encontra sua justificativa na sensação de aceleração do coração que está associada a qualquer paixão que se preze. As deliciosas reações corporais que sentimos por todo o corpo como resultados dos fenômenos cerebrais são as responsáveis pela sensação de que nossos sentimentos são verdadeiros.

Pense na pessoa por quem você está (ou esteve) apaixonado. Agora tente explicar os motivos pelos quais tem tanta certeza de que a ama (ou amou). Você possivelmente vai recorrer a exemplos sobre seu estado de espírito ou suas reações físicas na presença ou simples lembrança do ser amado. “Vem um frio na barriga toda vez que o vejo” ou “eu sinto uma alegria inexplicável ao fazer as atividades mais banais ao lado dela” são algumas das explicações mais recorrentes na tentativa de provar que amamos alguém.

“Se imaginarmos uma emoção forte e depois tentarmos abstrair da consciência que temos dela todos os sentimentos dos seus sintomas corporais, veremos que nada resta”, escreveu o filósofo inglês William James. “Tudo o que fica é um estado frio e neutro de percepção intelectual”, afirmou. Por exemplo, o que chamamos medo nada mais é do que a aceleração cardíaca, as pernas enfraquecidas etc. E amor, na prática, não passa de uma condição física caracterizada pelo rosto ruborizado, o frio no estômago, o coração acelerado. O neurocirurgião português António Damásio vai além. Ele acha que a explicação de James “funciona bem para as primeiras emoções que sentimos na vida. Mas, como seres sociais, sabemos que muitas das nossas emoções só são desencadeadas após um processo de avaliação mental que é voluntário, e não automático”, escreveu em sua obra O Erro de Descartes.

Indício disso é o fato de que pessoas cujas características físicas sejam distantes do padrão de beleza da sociedade em que vivem tendem a ter dificuldade para encontrar um parceiro romântico. Ou seja: é mais fácil se apaixonar por alguém que tenha características valorizadas em seu tempo e em sua cultura, uma prova de que o amor tem pelo menos um componente racional.

SOFRER POR AMOR

Infelizmente, um dos subtemas mais presentes em discussões científicas ou não sobre o amor é o sofrimento que ele causa. Qualquer um que já tenha sido obrigado a se separar de alguém que ama – pela morte deste ou por um rompimento com o qual não concordava – sabe exatamente disso. Talvez sirva como consolo para os corações partidos saber que esse sofrimento não é exclusividade humana. Diante da perda, vários mamíferos apresentam duas fases de reação: “protesto” e “desespero”. Na primeira, o sujeito se contorce, grita, chora, implora por uma nova chance (se, por sorte, você nunca experimentou algo assim, separe um cachorro recém-nascido de sua mãe e veja o que acontece). Já na segunda fase, a reação será muito parecida com a de pacientes em depressão: falta de vontade de interagir socialmente, perda de apetite, insônia e desinteresse por qualquer atividade.

“Uma separação pode afetar o corpo de tal forma que o rompimento de um relacionamento muitas vezes ocasiona doenças”, diz o psiquiatra Thomas Lewis, outro dos autores de A General Theory of Love.

Esses efeitos são sentidos em qualquer idade, mas muitas vezes causam danos permanentes em seres muito jovens. “Amor, ou a falta dele, pode mudar seu cérebro para o resto da vida”, diz Lewis. “Nós costumávamos acreditar que o sistema nervoso chegaria à maturidade seguindo apenas as instruções contidas no DNA”, diz o psiquiatra. “Hoje sabemos que as experiências são cruciais para um desenvolvimento saudável do sistema nervoso”, afirma. E o amor está com toda a certeza entre as mais significativas das experiências.

AFINAL, PARA QUÊ?

Mas será o amor realmente um tema para discussões e experiências científicas? Alguns cientistas têm a resposta na ponta da língua – e ela não é nem um pouco romântica. “O amor emana do cérebro e o cérebro é algo físico. Portanto o amor é tema para o discurso científico da mesma forma que pepinos ou eventos químicos”, escreveram os autores de A General Theory of Love. Eles ainda argumentam que é preciso entender os fenômenos para que eles façam sentido nas nossas vidas e para que a ignorância não traga conseqüências amargas. “Pessoas que não conhecem nem respeitam as leis da aceleração acabam quebrando ossos.”

O problema agora é descobrir que métodos usar para chegar à verdadeira essência do amor. “A ciência opera a partir de uma premissa crua mas eficiente: para entender um mundo, pegue um pedaço dele. Acontece que o amor é indivisível”, diz Lewis, mostrando o tamanho do problema. O psiquiatra acredita que ainda estamos longe de mapear todos os mistérios do amor e – assim como Sue Carter e seus colegas empenhados nos estudos neurobiológicos sobre o tema – não consegue fazer previsão sobre quando será possível entender exatamente o que se passa pelo corpo humano que provoca a sensação mais festejada de todos os tempos. Enquanto isso, sigamos tentando entender o tema do jeito tradicional: a velha e boa tentativa e erro. Há quem jure que vale a pena.


Então vamos lá, amemos, ainda que muitas vezes não sejamos correspondidos, que outras tantas nos afoguemos em lágrimas, porque enfim se não amarmos, sempre haverá sensações e sentimentos que nunca descobriremos; e assim passam-se os anos com muitos DIÁRIOS SENTIMENTAIS sendo escritos...e o AMOR continuará sendo o mais misterioso dos sentimentos e o que todos nós mais queremos sentir!


HAhahahah e lá vai o meu desabafo.....Eu quero AMAR e ser AMADA hahahaha e que venham as sensações,as lágrimas e a secura na boca e o friozinho gostoso na barriga!!!

Arcoverde,21 de dezembro de 2010

Passei de carro e ele estava parado em frente a loja, já tinha percebido que ele estava do lado de fora(kkk eu sabia que ele estaria por lá), levantei o vidro da janela do carro e virei o corpo meio de lado,mas meus olhos estava fixos nele, o carro foi se distanciando igual a nós,e eu olhava a sua figura se perder entre as outras pessoas que transitavam pela rua, e assim meu caminho continuou...e também meu sentimento...e percebi...ele ainda faz as minhas pernas tremerem...(cadê minha dose diária de vergonha na cara?! hahahahahah xii esqueci de tomar!!! hahahaha)


Obrigado a todos pela visita, voltem sempre!!!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PRECONCEITO>>Nem tão igual,nem tão diferente assim!




PRECONCEITO
(fonte:Wikipédia)

Preconceito (prefixo pré- e conceito) é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial" e "sexual".
De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada "estereótipo". Exemplos: "todos os alemães são prepotentes", "todos os norte-americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios". Observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Observa-se então que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro. Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental. Segundo Max Weber (1864-1920), o indivíduo é responsável pelas ações que toma. Uma atitude hostil ou negativa em relação a um determinado grupo, pode ser classificada como preconceito.

Vamos costurar agora?

Falar de PRECONCEITO é algo muito delicado,porque engloba todas as áreas...de ordem econômico-social,sexual,afetiva,física e de cor.
Quando comentei que iria falar sobre esse assunto iria falar sobre o homossexualismo e a homofobia,depois resolvi que seria sobre diferença sociais para falar sobre a violência global fruto da desigualdade, mas quando caminhava hoje encontrei uma linda criança na rua, tinha a na pele a cor que DEUS lhe deu, lindos olhos pretos, e cabelos cacheados... pensei: encontrei meu ANJO logo pela manhã. Retribui seu lindo sorriso e meu dia começou maravilhosamente bem, meu anjo tem a pele negra da cor dos meus ancestrais, e percebi nesse sorriso inocente que não somos tão IGUAIS e nem tão DIFERENTES assim, aquela criança me fez pensar que não importa a cor da nossa pele, a preferência sexual, a forma de agir, não interessa se nossas opiniões são divergentes, se não torcemos para o mesmo time, mas nos resta a certeza que nos restará o mesmo fim...

Meu pensamento costurado começa assim:

Se você pensa em alguém rico e bem sucedido como você o imagina?Na maioria das vezes é branco, tem pele clara e está elegantemente vestido em um paletó(Quando digitei homem rico,empresário a foto foi essa que encontrei no Google, e atentei ao simples detalhe: o homem tem pele BRANCA!!!)


Quando pensamos em ANJOS, logo nos vem a imagem de um menino loiro de cabelos cacheados e olhos azuis, e sem esquecer as asas...ANJOS negros nem pensar digitei a IMAGEM DE ANJOS, e logo apareceram milhões de fotos, e todos loirinhos olhinhos claros e com pele BRANCA.
Não sei se essa diferença é simplesmente de cor de pele... O PRECONCEITO é algo antropologicamente estudado na sociedade em que vivemos... Mas se formos observar bem,inteligência não tem cor,habilidade não tem cor,sentimentos não tem cor...então me pergunto:POR QUE EM FILMES NEGROS SÓ TEM ROMANCES COM NEGROS, NEM ME LEMBRO DE TER ASSISTIDO A ALGUM FILME EM QUE A PROTAGONISTA NEGRA NAMORA UM GATÃO DE HARVARD BRANQUINHO, LÁ NAS COMÉDIAS MUITOS NEGROS NOS ROMANCES MUITOS BRANCOS... RICOS SÃO BRANCOS, NEGROS SÃO LADRÕES... Nossa e preconceito existe? Nem sei responder viu!

Se quiséssemos falaríamos não de cor e sim de sexualidade, classe social, e assim por diante, então a pergunta se repete: PRECONCEITO EXISTE? E a resposta vem gritante:SIM

Ok, agora vamos lá, observe atentamente a imagem abaixo e responda o quiz.




SOU RICO->( )branco ( )negro
SOU POBRE->( )branco ( )negro
SOU ALTO->( )branco ( )negro
SOU BAIXO->( )branco ( )negro
SOU GORDO->( )branco ( )negro
SOU MAGRO->( )branco ( )negro
SOU RELIGIOSO->( )branco ( )negro
SOU ATEU->( )branco ( )negro
SOU HOMEM->( )branco ( )negro
SOU MULHER->( )branco ( )negro
SOU HETEROSSEXUAL->( )branco ( )negro
SOU HOMOSSEXUAL ->( )branco ( )negro
SOU EXTROVERTIDO->( )branco ( )negro
SOU TÍMIDO->( )branco ( )negro
SOU JOVEM->( )branco ( )negro
SOU IDOSO->( )branco ( )negro
SOU FAMOSO->( )branco ( )negro
SOU COMUM->( )branco ( )negro

Agora responda sinceramente...É fácil descobrir a diferença?! Claro que não. 

Estive pensando e cheguei a seguinte conclusão: o mundo seria muito chato se todos fossemos iguais, não acham? 




Apenas uma estória pra dar o acabamento:


 HOMEM DE COR
Após ser chamado de homem de cor, um cidadão negro vira-se para seu interlocutor e diz:

"– Meu caro irmão branco, quando eu nasci eu era negro, cresci e continuei negro; quando eu pego sol eu sou negro, quando sinto
frio eu permaneço negro, quando eu tenho medo eu sou negro, quando adoeço continuo negro, e o dia que eu morrer continuarei
negro.
Enquanto você, homem branco, quando nasce, você é rosa; quando cresce fica branco; quando pega um sol fica vermelho; quando sente frio fica azul; quando sente medo fica verde, quando adoece fica amarelo e quando morrer vai ficar cinza.
Então meu amigo, como é que você tem a coragem de me chamar de homem de cor?"


Vale REpensar os conceitos...

Espero novamente a visita de cada um de vocês!!