terça-feira, 8 de outubro de 2013

O que rola por baixo dos panos...

Uma declaração de amor à terra onde nasci.


Os meus queridos leitores queriam saber por onde eu andava, e quais as estripulias que estava fazendo, mas veja só que coisa, heim? Sou feito criança "malina", se estiver caladinha, pode ir atrás e procurar, porque tem travessura sendo feita! E não é que essa teoria é verdade. Eu andei sumida, mas tô voltando meio na faceirice, pra começar a postar por aqui o que ando traquinando...

Bem, vamos começar a brincadeira!

Estou produzindo um documentário. O que? Mihh produzindo um doc? Uai, mas claro que sim, quem mais gosta de estripulia, está aqui, ó!
Tudo começa... do começo(risos), não, não. Tudo começou há três anos atrás quando aconteceu o lançamento do dvd do cantor Paulinho Leite, e ele gravou duas músicas fantásticas que mexeram muito comigo, quer dizer mexeram com muito arcoverdenses, pra mim foi o estopim da bomba. Lá vou eu rabiscar.
Voltando cronologicamente, nasci em Arcoverde-Pernambuco, no ano de 1900 e guaraná de rolha, mas meus papais foram morar em Brasília no distrito Federal; vir passear na terrinha já fazia parte do calendário anual, mas, no ano de 1984 regressamos a Pernambuco, mais precisamente para a terra do Cardeal. Estudei no CDCA(Colégio Diocesano), numa época inesquecível, e lá tive a oportunidade de ler no ano de 1987 o livro MINHA CIDADE, MINHA SAUDADE, escrito por Luís Wilson filho de "Seu" Noé, então amei profundamente a terra onde nasci, a partir daquele dia, o meu amor era justificado por saber o porquê de amá-la com tamanha intensidade. Confesso que nunca quis estar em outro lugar, e sempre imaginei nas partidas, os meus regressos, e assim aconteceu, hoje estou aqui.

Morei em Belo Jardim ano passado(2012), e chegando o fim do período de minha estada por lá, onde fui muito bem acolhida, decidi que em 2013 o barco singraria outros mares. Caneta na mão, papel sobre a mesa, e a ideia começa a tomar corpo, mas eu precisava de alguém tão maluco quanto eu, ué, o termo é maluco mesmo. Daí já havia tido contato com o moço Kleber da CDM Produtora, e quando cogitei o projeto, ele logo topou a parada. Viu que o remédio de um doido é outro na porta? E desse encontro, veio o fortalecimento da ideia, e novos rumos para a história.

Quando falo no documentário me vem uma emoção muito grande, porque percebo a olhos nus onde a história se perdeu, onde as pessoas que vivem na cidade perderam o contato com suas raízes, e isso me incomodava bastante. Há livros belíssimos contando a história da cidade, suas personalidades e peculiaridades; mas meu desejo íntimo era de ir um pouco mais longe, e fazer com acontecesse uma verdadeira viagem histórica e sentimental de Olho D'água dos Bredos á Arcoverde. Tenho feito essa viagem diariamente, em sonhos, planos, e trabalho. Abordar a história e perceber suas inflexões e nuances é um desafio encantador, algo mágico, e de uma força motriz muito forte que nos impulsiona cada dia mais. O resultado ainda vai demorar um tempinho para ser assistido, mas estamos fazendo o nosso melhor. A história de Arcoverde enfim poderá se lembrada, contada e mostrada, por que viveu e vive aqui. Vamos viajar conosco?

Agora, é hora de voltar aos afazeres, nada mais está tão por debaixo dos panos, agora ele(O Meu Lugar) começa a aparecer devagarzinho, meu tímido, crescendo como uma criança, está nos braços de mamãe ainda, mas vai passar por todas as fases, e quero convidar vocês para acompanharem isso.


Beijinhos e até mais!

Mihh Valério

Confiram abaixo algumas imagens das filmagens...

Sr. Paulo Cícero- Arcoverde perdeu a memória

Irmãs Lopes e a história do Samba de Coco


José Hertz e as histórias e Curiosidades de Rio Branco

Severina Lopes- Lembranças do Riacho do Mel




Olha eu aqui de volta!

Olha eu aqui de volta, talvez só de passagem, mas, estou por aqui... meio que chegando e partindo ao mesmo tempo; prestando bem atenção, eu sempre estive aqui, afinal existem tantas palavras e ideias minhas nas linhas das postagens que um dia fiz. Ai que nostalgia, velhos tempos em que postar num blog era meio que fazer um diário pessoal, três dúzias de palavras cheias de memórias afetivas que começavam por: "Querido diário..." A escrita era livre e descomprometida com os parâmetro ditos como normais na atual conjuntura da comunicação e o fortalecimento da blogosfera. De tudo, tiro lições, e aprendo diariamente que devo permanecer na minha linha de escrita, com minhas opiniões e não fazendo do meu blog uma vitrine para os outros, esse é um direito meu, falar como eu quero, porque eu quero, e da maneira que eu quero, desde que não fira o direito do outro, é claro.

Os motivos pelos quais estou escrevendo hoje, são segredinhos dignos do Meu Querido Diário, mas, são bons motivos, carregados de memórias afetivas que ficarão para alguma próxima postagem, ou não, acabará permeando as entrelinhas, onde poucos(quase ninguém) conseguiram entender. E vou procurar estar por aqui mais vezes, mas não prometo assiduidade, ok? Lembremo-nos que liberdade é tudo de bom, e todas as vezes que eu postar vocês, leitores, saberão que é algo espontâneo e não por que é conveniente, acima de tudo será um ato prazeroso chegar aqui, e passar uma ideia, opinião, ou até mesmo uma notícia.

Então, está aberta a temporada de postagens da Mihh Valério. Boa leitura a todos.

:*